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Criptomoedas e o mercado mobile em 2022 parte 1: a adesão às criptomoedas e o download de aplicativos dispararam em 2021

De Bitcoin a NTFs, Web3 e metaverso, as criptomoedas e os ativos digitais se tornaram um dos tópicos mais comentados na área de tecnologia em 2021. As criptomoedas conquistaram o mundo, ganhando de uma vez grande atenção por parte da classe de ativos. Celebridades e líderes de negócio como Elon Musk e Jack Dorsey já endossaram publicamente os criptoativos; as memecoins, como a Dogecoin e Shiba Inu, ganharam uma massa de seguidores; os NTFs tornaram-se uma sensação; e os aplicativos de criptomoedas ganharam força no mundo publicitário. Mas por que 2021 foi um divisor de águas para a adesão a esse ativo e o que esse crescimento significa para o ecossistema mobile?

À medida que sua adesão cresce rapidamente, a competição entre aplicativos continuará acirrada, indo desde aplicativos de fintech a carteiras de NTF e jogos que pagam em criptomoedas. Os MMPs, como a Adjust, são uma ferramenta crucial para esses aplicativos atraírem, mensurarem e reterem usuários valiosos nesse mercado em expansão.

Nesta série de cinco partes, vamos explorar o emergente ecossistema de mobile crypto, os tipos de aplicativos de criptomoedas, como esses aplicativos estão se saindo e como eles podem melhorar o trabalho de aquisição de usuários com a atribuição e mensuração mobile. Na parte um, abaixo, vamos dar uma olhada nas principais tendências que vem gerando a adesão às criptomoedas e em como elas impactam os aplicativos desse setor.

As criptomoedas tiveram uma grande adesão em 2021

O bitcoin ganha mais adesão popular

Apesar do bitcoin e das criptomoedas em geral serem vistos a tempos como ativos altamente especulativos, os ativos digitais ganharam mais adesão popular em 2021 graças a uma variedade de catalisadores. Em fevereiro, a capitalização de mercado do bitcoin chegou pela primeira vez a US$ 1 trilhão, tornando-o o ativo que conseguiu esse feito em menor tempo. Depois de uma queda no início do segundo semestre, a capitalização total do mercado de criptomoedas atingiu US$ 3 trilhões em novembro, impulsionada pelo entusiasmo do comércio, amadurecimento das tecnologias e interesse dos investidores institucionais.

Apesar da falta de uma regulamentação clara continuar atrasando a adesão institucional aos criptoativos, ao final de 2020 e em 2021, vimos um grande movimento em direção a uma aceitação cada vez maior. Pela primeira vez, empresas listadas no mercado de ações, como MicroStrategy, Square e Tesla, adicionaram o bitcoin ao seu balanço. Em junho, El Salvador se tornou o primeiro país a tornar o bitcoin uma moeda corrente e, em outubro, o fundo ETF ProShares atrelado ao bitcoin começou a ser negociado na Bolsa de Valores de Nova Iorque, seguido de mais dois outros ETFs de bitcoins. Um fluxo constante de regulamentações vem sendo desenvolvido ao redor do mundo, inclusive em audiências no congresso dos Estados Unidos, já que os governantes buscam integrar as criptomoedas em quadros jurídicos pré-existentes, sem reprimir a inovação tecnológica.

As criptomoedas mais integradas aos meios de pagamento

As grandes empresas de pagamento também começaram a aderir como nunca aos ativos digitais em 2021. O Paypal passou a permitir que os clientes dos EUA pudessem comprar, vender e manter quatro criptomoedas ao final de 2020, declarando que a demanda "excedeu significativamente às expectativas", e ofereceu BTC, ETH, LTC e BCH como uma opção de pagamento para vendedores nos EUA. Os aplicativos de pagamento Venmo e Cash App, bem conhecidos nos Estados Unidos, adicionaram a funcionalidade de compra e envio de criptomoedas, ao passo que a Square mudou seu nome para Block em alusão ao blockchain e seu novo foco na área de criptomoedas.

Para não ficar para trás, a VISA lançou um serviço de consultoria em criptomoedas, começou um programa para estabelecer as transações com a criptomoeda estável, ou stablecoin, USDC na blockchain Ethereum, e comprou um NFT da CryptoPunk. O Mastercard, por sua vez, anunciou novos cartões integrados a criptomoedas na região da APAC (Ásia-Pacífico) e, em parceria com a corretora Gemini, lançou um cartão de crédito com recompensas em criptomoedas. Ambas as empresas têm muito mais parcerias à vista com o mercado de criptomoedas para 2022. Os pagamentos são uma das várias ações in-app que podem ser mensuradas por um provedor de atribuição, como a Adjust.

NFTs estão no centro das atenções

Outro tipo de ativo digital que fez sucesso em 2021 foram os tokens não fungíveis ou NTFs, que ganharam popularidade como uma forma de representar a posse de uma arte digital. Em março, o artista Beeple vendeu sua peça “Everydays: The First 5000 Days” por um valor recorde de US$ 69,3 milhões pela Christie’s, que se tornou a primeira grande casa de leilões a vender uma obra de arte digital, aceitando a criptomoeda Ether como pagamento. Em outubro, a Sotheby’s lançou seu primeiro mercado de NTFs e declara ter tido um lucro bruto anual recorde, em grande parte graças à venda de NTFs.

A adesão às coleções de NTF, como Bored Ape Yacht Club e CryptoPunks, por diversas celebridades trouxe os NTFs ao centro das atenções, mas essa tendência também acarretou críticas. Enquanto vários elogiam o potencial dos NTFs para transformar a economia dos criadores de conteúdo (e demais), outros criticam o que entendem como uma tendência duvidosa e exagerada, com consequências econômicas desleais e impacto ambiental. Vamos explicar mais sobre NTFs, o que são, o que significam para o mercado mobile e qual o papel dos MMPs na funcionalidade do NTF mobile na próxima parte desta série.

Downloads de aplicativos de corretoras de criptomoedas disparam

A explosão de interesse em criptomoedas levou a um alto crescimento no número de usuários em 2021, duplicando a base de usuários de 106 a 203 milhões só entre fevereiro e maio. Esse crescimento impactou diretamente os downloads de aplicativos de corretoras de criptomoedas. De acordo com os dados do Sensor Tower, esses apps quase triplicaram a quota de mercado em instalações em 2021 e na primeira metade do ano, fazendo com que o interesse do consumidor impulsionasse os aplicativos de criptomoedas a ultrapassarem os de negociação de ações e se tornarem os aplicativos com maior número de downloads dentro do mercado de gestão de ativos. Os dados do App Radar mostram que os downloads de aplicativos de criptomoedas aumentaram em 560% no Google Play, subindo para mais de 82,9 milhões em comparação aos 13,5 milhões em 2020.

Conforme a adesão às criptomoedas e aos NTFs aumenta, a competição entre os aplicativos para se tornarem o portão de entrada dos ativos digitais em mobile vai ficar ainda mais acirrada. Para ter sucesso nesse mercado aquecido e em rápida expansão, os aplicativos de criptomoedas precisam atrair e reter usuários valiosos. Os MMPs, como a Adjust, são uma ferramenta central para identificar esses usuários, otimizar as campanhas de aquisição (UA), além de mensurar os KPIs, tais como a taxa de churn e o tempo médio para a primeira transação, ambos fundamentais para refinar a jornada do usuário e as estratégias de retençāo.

Nesta série, vamos examinar como estão as criptomoedas no mercado mobile em 2022 e observar os seguintes temas:

  • Entendendo blockchain e criptomoedas e como interagem com o mercado mobile
  • Por que os NTFs, o blockchain gaming e o metaverso tornaram-se tópicos importantes em 2022
  • Qual foi o desempenho dos aplicativos de criptomoedas em relação às principais métricas em 2021, como instalações e sessões, e como eles se saem em comparação com aplicativos de negociação de ações no que tange ao engajamento e retençāo de usuários
  • O que os aplicativos de criptomoedas podem fazer para melhorar a aquisição de usuários e ganhar uma quota de mercado
  • Como os desenvolvedores de aplicativos de criptomoedas podem trabalhar com MMPs como a Adjust para mensurar, automatizar e proteger melhor seus dados

Para saber mais, baixe "Tudo sobre fintech: o playbook de moedas digitais de 2022" (em preparação) para entender as principais tendências, os condutores e as oportunidades para os aplicativos de fintech neste ano.

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